Não sou nenhum mestre de cerimônias
Mas também mando minha letra
Faço da vida poesia
E da poesia ferramenta
Que liberta e abre caminhos
Tornou-se minha própria voz
Contra o sistema a resistência
Sua opressão, não me limita mais
É difícil plantar a paz
Sobrevivendo em meio ao caos
Mas a ideia é positiva
Desde o passado até os dias atuais
Me armei com o manifesto
Através da escrita desenvolvi um dom
Fiz combustível o meu intelecto
E parti para missão
De espalhar minhas mensagens
Por onde quer que for
Propagar a paz, a justiça
A liberdade e o amor
De caneta em punho
Encontrei uma saída
Uma válvula de escape
Para as armadilhas da vida
Assim me mantenho forte
Já que a fé é meu escudo
Da simplicidade me fiz nobre
E ainda não é tudo
Everaldo Magalhães