Me faltam as palavras
Mas não os sentimentos
Na verdade transbordam
Já não cabem em meu peito
Para o papel transcrevo
Mandando para longe o tal bloqueio
Se criativo sou
Dou continuidade nesse encanto
A essa altura toma forma
O papel que era branco
Nesse momento ganha vida
A esferográfica preta
Agora com tom de destaque
E a função de manter viva
Nossa arte, novamente risca
E me eleva ao céu
Devolvendo a inspiração
Que habitava em meu coração
Já não me sinto ao léu
É restaurada a normalidade
Presente em meus dias
E a naturalidade existente
Na relação de poeta e poesia
Everaldo Magalhães
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
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