terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Tempos Nostálgicos

De volta ao princípio

" Para  escrever o Erreapê "

Foi necessário reiniciar

Para enfim reviver

Os tempos nostálgicos

Onde os meus primeiros versos

Tomavam formas

Quanto tempo se passou

Ainda prossigo

Mandando mensagens

De forma ativa

A inspiração permanece

A iluminar meus dias

Prossegue a saga manuscrita

De  forma contundente ou amena

A realidade é escrita

O cotidiano relatado

Continuo no passo a passo

Ainda sou a favor da paz

Escrevo por amor

Se Deus me deu o dom

Gratidão é o sentimento

E novamente aqui estou

De  caneta preta em punho

Preenchendo as folhas brancas

Desbravando novos rumos

Propagando a paz

E alimentando a esperança

Everaldo Magalhães

Luz Na Caminhada

Paz, primeiramente peço

Pai, proteção e discernimento

Luz na minha caminhada

Para prosseguir

Amor dentro do peito

E em meu modo de agir

Resistência nos contratempos

Calma a todo momento

Paciência é necessário

Oriente meus passos

Para que não caia em tentação

Fortaleça minha fé

Me abasteça de inspiração

E mesmo na dificuldade

Que ao seu lado eu permaneça

E nos momentos de glórias

Que eu jamais solte a sua mão

Everaldo Magalhães





Corpo, Alma E Coração

De volta a origem

Caderno, lapiseira

É manuscrito mesmo

Que desenvolvo o tema

A arte escrita

Continua viva

E prevalece sendo combustível

Do autor em questão

Seja narrando a realidade

Ou dando asas à imaginação

As vezes de forma contundente

Em outras é brisa

Leve como o vento

Mas sempre repletas

De sentimentos

Inevitável conexão

Corpo, alma e coração

Tudo isso é refletido

Nos versos que decorrem

A folha de papel

O sonho já não se limita

A imensidão do céu

Everaldo Magalhães


O Ódio, destrói

O amor constrói

Já o ódio, o inverso

Ele só destrói

A quem é detentor

Desse veneno

E aos que estão por perto

Sentem os resquícios

A todo momento

Ele é capaz de minar

Aos poucos bons sentimentos

O ódio é uma chama 

Que queima dentro do peito

Disseminando maudades

Causando constrangimentos

Ficam visíveis as mágoas

Afetando relacionamentos

Everaldo Magalhães

Fazendo A Conexão Entre Corações

Entre a enfermidade

Amores, tristezas e alegrias

Desde noventa e quatro

Segue a saga manuscrita

" Diretamente do QG "

Intelecto Literário

As ferramentas caneta e papel

Prossigo no passo a passo

Com o mesmo objetivo

A poesia ainda é pacifista

O dom da expressão

De forma ativa

Fazendo a conexão

Entre os corações

Propagando mensagens positivas

Despertando reflexões e emoções

Minha serena companhia

Anos de caminhada

Ainda é só o começo

Ventos poéticos que me movem

E desenvolvo o talento

Me dedico no plantio

Pois chegará o tempo de colheita

Em meio as dificuldades

Deus que me sustenta

Abre os caminhos

É combustível para seguir

E quando o desânimo bate

Não deixa eu desistir

Assim me mantenho forte

Mesmo entre altos e baixos

Gratidão até aqui

Por tudo que tenho conquistado

Everaldo Magalhães

Poesia Revolucionária

O negro que veste preto

Mais uma vez está na área

O Manifesto segue avante

E a mente continua calibrada

Se a rima é de protesto

É inevitável, 50 tons de poesia

Poeticamente e explícito

Prossigo de forma ativa

Enquanto a cor da minha pele

Fazer de mim suspeito

Se ainda somos alvos

Nesse cotidiano sangrento

Os versos  serão

De forma contundente

Em prol do povo preto

E vai bater de frente

Com quem usar de preconceito

A mensagem é de convocação

Vamos resgatar oque é nosso

Cabeça erguida, punhos cerrados

Na missão, 100% em foco

A resistência é nossa herança

Que nos  mantêm, nos front

É duro imaginar que a paz

Se encontra tão distante

Mas uma poção dela

É carregada em cada peito

O desafio é coloca-lá em prática

E multiplica-lá aos quatros cantos

Para quem saiba um dia

Alcançaremos igualdade

Até lá, os versos terão menos flores

Menos contos de amores

A realidade será relatada

Doe a quem doer

Se necessário for

A poesia será, revolucionária

Everaldo Magalhães