O negro que veste preto
Mais uma vez está na área
O Manifesto segue avante
E a mente continua calibrada
Se a rima é de protesto
É inevitável, 50 tons de poesia
Poeticamente e explícito
Prossigo de forma ativa
Enquanto a cor da minha pele
Fazer de mim suspeito
Se ainda somos alvos
Nesse cotidiano sangrento
Os versos serão
De forma contundente
Em prol do povo preto
E vai bater de frente
Com quem usar de preconceito
A mensagem é de convocação
Vamos resgatar oque é nosso
Cabeça erguida, punhos cerrados
Na missão, 100% em foco
A resistência é nossa herança
Que nos mantêm, nos front
É duro imaginar que a paz
Se encontra tão distante
Mas uma poção dela
É carregada em cada peito
O desafio é coloca-lá em prática
E multiplica-lá aos quatros cantos
Para quem saiba um dia
Alcançaremos igualdade
Até lá, os versos terão menos flores
Menos contos de amores
A realidade será relatada
Doe a quem doer
Se necessário for
A poesia será, revolucionária
Everaldo Magalhães
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