Ontem o desânimo
Resolveu me visitar
Sem me avisar chegou
E decidiu ficar
E me disse assim:
Esquece isso
Desista desse seu objetivo
Não acrescentará em nada
Oque você acha que é um dom
Não tem valor algum.
Deixe pra lá,
Esse negócio de poesia...
Blá, blá, blá
Blá, blá, blá...
O desânimo, quase conseguiu
Me convencer
Fui dormir pensativo
Com os olhos marejando
E refletindo,
Sobre oque deveria fazer
Mas orei para combater
E buscar um direcionamento
Sobre a importância
Do que estou fazendo
Se algo que almejo
Que tracei para mim?
Se é algo que vem de dentro
Me fará realmente feliz?
E hoje acordei assim
Novamente escrevendo
Externando sentimentos
Mas de uma outra forma
Na poesia me refiz
E nela prossiguirei
Novamente renasci
E o bem, nos meus versos
Multiplicarei
Pelos caminhos que seguir
Pois o desânimo é momentâneo
Há de partir
A poesia é para sempre
Já faz parte de mim
Everaldo Magalhães
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