domingo, 31 de janeiro de 2021

Desânimo

Ontem o desânimo 

Resolveu me visitar

Sem me avisar chegou

E decidiu ficar

E me disse assim:

Esquece isso

Desista desse seu objetivo

Não acrescentará em nada

Oque você acha que é um dom

Não tem valor algum.

Deixe pra lá, 

Esse negócio de poesia...

Blá, blá, blá

Blá, blá, blá...


O desânimo, quase conseguiu 

Me convencer

Fui dormir pensativo

Com os olhos marejando

E refletindo, 

Sobre oque deveria fazer

Mas orei para combater

E buscar um direcionamento

Sobre a importância 

Do que estou fazendo

Se algo que almejo

Que tracei para mim?

Se é algo que vem de dentro

Me fará realmente feliz?

E hoje acordei assim

Novamente escrevendo 

Externando sentimentos

Mas de uma outra forma

Na poesia me refiz

E nela prossiguirei

Novamente renasci

E o bem, nos meus versos

Multiplicarei

Pelos caminhos que seguir

Pois o desânimo é momentâneo

Há de partir

A poesia é para sempre

Já faz parte de mim


Everaldo Magalhães





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